quinta-feira, 28 de junho de 2012

Saudade

Bate no peito
Essa dor agourada
Essa saudade infinda
Das noites enluaradas.
Nossos corpos nus entrelaçados!
Bate no peito
O frio, a dor da saudade,
Essa melancolia
Das lembranças da nossa pouca idade
Mentes e corações enamorados!
Arde no peito
Esse sentimento que pulsa e chora
Lágrimas de uma paixão má resolvida
Sonhos doces de outrora
Teu gozo em  meu olhar sem demora!

Pulsa aqui dentro
Dor, sonhos , amor
Dói essa saudade doída
Angústia e nervos em flor...
Bate dentro de mim um coração despedaçado
Pensamentos e resquícios do nosso passado.

 Paula Belmino

8 comentários:

Acrósticos De Angélica Gouvea disse...

Boa noite, passando, lendo e aplaudindo esta tua linda poesia.

Edna Lima disse...

Bom ter um belo passado pra relembrar. Beijos. Edna.

Zezinha Lins disse...

Hum... Que poema lindo e romântido. Com cheiro de saudade. Bjos!

Rafael Sousa Fotografia disse...

Quanta verdade tem ai!!! Muito profundo adorei!

Anônimo disse...

A saudade é a maior de todas as mágoas. ( do livro Desaforismos de Georges Najjar Jr )

marcia disse...

Lindo poema, pois todos nós por mais q as vezes queiramos negar,temos sempre um amor de infância ou adolescência inacabado, esperando um novo recomeço, e de vez em quando bate aquela saudade.

marcia disse...

Lindo poema, pois todos nós no fundo da alma temos um amor inacabado, a espera de um recomeço p se acertar o q não deu tempo quando estivemos juntos, sendo assim, bate sempre aquela saudade doída.

Toninho disse...

Ele guarda coisas que nem nossa mente mais aclerada consegue pesquisar,as vezes basta um movimento para que as lembranças vem e nos faz este pulsar que belamente poetizou.
Parabens Paula,otima construção.
Carinhoso abraço.